Em direção ao Forte Olostin, partem os jovens elfos. Eles atravessam
uma ponte e são barrados do outro lado por um guarda, que pede que eles
paguem pedágio e os avisa de saqueadores naquela região. Hannia o paga
e eles seguem, desconfiados.
Passa-se um dia de viagem. Em cima de uma pedra, eles avistam um
halfling com um cigarro enorme, olhando para eles. Ele se diz dono
daquelas terras e não está muito propenso a deixar os elfos passarem.
Ele olha para Hannia e conclui que ela é uma conjuradora. Ele então a
desafia, prometendo deixá-los passar, caso Hannia aceite o duelo.
No entanto, a maga não está disposta a usar seus poderes com o halfling
e lança nele uma magia simples, Pasmar. Enquanto o pequeno se esforça
para raciocinar, os dois amigos fogem. Já um pouco longe, eles ainda
podem ouvir os gritos de vingança do pequenino.
No meio da
estrada, entre as florestas Alta e da Lua, eles avistam alguns goblins,
aparentemente roubando uma mulher, que estava bastante assustada. Eles
se aproximam e são vistos pelos monstros, que correm para dentro da
floresta. Eles continuam cavalgando.
De repente, eles vêem a
sombra de uma ave acima de suas cabeças e dessa ave, cai o halfling.
Querendo vingança, ele os ameaça. Hannia joga nele uma bolsa de cola e
os dois amigos seguem cavalgando novamente, enquanto são praguejados
pelo halfling infeliz, que acaba sendo vítima dos goblins, que saem da
floresta para roubá-lo.
Mais à frente, bloqueando a estrada,
eles se deparam com uma enorme árvore caída. Em cima do tronco, há um
homem, trajando verde e tocando uma harpa. Quando ele percebe a
presença dos viajantes, ele dirige a palavra a Hannia. Ele a oferece
sua casa, para que possam descansar, mas se nega a ajudá-los a
contornar a árvore e voltar à estrada. Então os elfos se despedem e vão.
Mais um dia passa. Eles estão há muito sem descansar. No caminho,
avistam uma luz forte que se aproxima deles. Parece um ser enorme,
mas... não! Ele se aproxima mais, e eles o reconhecem: mais uma vez, é
o halfling. Insistindo na vingança, ele ameaça destruí-los. Hannia tira
de sua mochila um vidro de fogo alquímico e joga no pequeno. Ele rola
no chão e apaga as chamas. Mais uma vez de pé, ele sofre outro ataque
de Hannia, que usa nele seu bastão juntamente com a magia Mísseis
Mágicos. Symir aproveita para atacá-lo também e ele cai.
Após
este contratempo, eles finalmente estão muito perto de Forte Olostin e
são parados por um guarda, que cobra pedágio. Eles passam por alguns
casebres e chegam à entrada do forte. Deixam suas armas e entram, em
busca de uma taverna. Aerûn consegue um quarto com duas camas. Um
quarto aliás, muito confortável, o que surpreende Hannia. Eles dormem e
Hannia descansa.
Alguém bate à porta. É um mensageiro de
Evendur, pai de Hannia, que traz uma carta para a jovem. Na carta, seu
pai diz que Taeghen, seu ex-noivo, incorformado, tinha partido em busca
dela, prometendo trazê-la de volta e acabar com Aerûn. Hannia apenas
sorri e continua a ler. Seu pai havia lhe enviado, ainda, um documento
com valor de moeda, que poderia ser trocado em qualquer capital por
peças de ouro.
Quando desciam para ir embora, eles ouvem a
voz do halfling, que os busca, conversando com o dono da taverna. Eles
saem pelos fundos, pegam os cavalos e vão embora. Quando se afastavam
da cidade, eles ouvem o grito do halfling. Hannia já pegava seu bastão,
quando o pequenino, com medo, foge.
Seguindo viagem, eles
estão em meio a neblina. Eles encontram um abismo. Mas o estranho é que
esse abismo não está no mapa. Eles acham uma ponte antiga que leva ao
outro lado. Receosos em passar, por conta dos cavalos, eles resolvem
contornar o abismo. Eles cavalgam, cavalgam, cavalgam, e percebem que
não estão saindo do lugar. Decidem voltar. Pra surpresa deles, voltam
muito rápido. Como não parece haver saída, eles tentam atravessar a
ponte.
O vento é forte. Eles temem pelos cavalos. No meio da
ponte, Hannia olha para o outro lado do abismo e vê um homem que os
observa. Ele parece estar rindo deles. Ele tem unhas compridas e as
passa pelo rosto, num gesto pensativo, elas parecem cravar em seu
rosto, que sangra. Hannia o chama e pede ajuda, mas ele ri. Ele diz que
é inútil tentar atravessar a ponte, pois ela não deve ser atravessada.
O homem trata Hannia pelo nome e diz que o caminho dela chegou ao fim.
Ele diz que a Lâmina da Lua é dele, e que as buscas da maga acabaram. É
hora de voltar para casa, ele diz.
Hannia decide voltar para
o outro lado do abismo. Chegando lá, ela percebe a ausência de Aerûn.
De repente ela estã só. Ela procura por ele no abismo e se vê lá
embaixo, morta. De repente, ela sente alguém a cutucar e ouve a voz de
Aerûn dizer: "acorde, Hannia, acorde, é hora de partir". Ela abre os
olhos e está ainda na taverna. Atordoada, mas aliviada, ela percebe que
tudo não passara de um sonho.
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